sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Os Cavaleiros do Zodiaco: A lenda do Santuário (Filme)

O anime de grande sucesso no Brasil e no mundo, Cavaleiros do Zodíaco (Ou Saint Seiya para os íntimos), fez a estreia do seu filme, ontem, aqui no Brasil, em cerca de 335 cinemas por todo o país. Eu estive lá e assisti ao filme, com cinema lotado. Segue minha crítica sobre, não se preocupem, não vai rolar Spoiller:

Com uma introdução fantástica, de fazer você se arrepiar, dos pés a cabeça, o filme teve seu início. Logo de cara já deu para perceber o cuidado da equipe de arte. A produção não foi criada apenas para ser mais um filme de Saint Seiya, com certeza, mas sim, para se tornar a maior Obra de Arte relacionada ao Anime. Sem batalhas muito sangrentas, com cenas rápidas e fortes, o filme foi pensado para abranger desde crianças até os mais velhos. Até mesmo quem não conhece o "desenho" (coloco aqui entre aspas pois, muitos fãs podem querer me xingar), pode assistir sem medo de não entender. Houve uma preocupação o humor muito grande, todos os personagens ficaram bem divertidos e carismáticos, e isso arrancou muitas risadas. Falando dos cenários: Nada mais espetacular. Desde a ponte no começo do filme, passando pela mansão da Saori e indo para o Santuário... E que Santuário! Muito bem desenhado e estilizado, ficou algo fora de série, parecia outro mundo dentro da história, e acredito eu que esta era a intenção. Quando ele foi mostrado pela primeira vez, arrancou o fôlego de quem assistia.

 (fragmento do Santuário e da estátua de Athena)

Já os personagens... cada um tem sua característica... alguns tiveram a personalidade um pouco alteradas com relação aos originais, porém, eles ficaram muito mais humanos e engraçados. Falando dos protagonistas: O Seiya, que já era um trapalhão, ficou ainda mais divertido e um pouco mais maduro, o jeito de andar e falar os gestos, sempre bem expressivos...
 O Shiryu, o sábio do grupo. Sempre calmo e cauteloso como só ele, ganhou seu tom de comédia justamente por essas características terem sido acentuadas (E claro, com a colaboraçãozinha dos outros personagens também).

 (Shiryu e Seiya)

Hyoga... o que dizer o Hyoga? Ele perdeu um pouquinho da seriedade característica dele, porém, tomou uma postura mais descolada e até masculinizada, eu diria.

 (Hyoga)

 Bem, o Shun... continua com aquele jeitinho ingênuo e um tanto feminino dele, mas isso acabou perdendo um pouco do destaque, por ele ter ficado um pouco apagado na história.
 
 (Shun)

Eu preciso realmente falar do Ikki? (xD) Simplesmente, conseguiram algo que poderia até mesmo ser considerado impossível: Deixaram o Ikki ainda melhor do que ele já era antes. O único ponto negativo se dá na luta na qual ele aparece nas doze casas, muita gente pode ter ficado, ou vai ficar, um pouquinho decepcionado com este fato.

 (Ikki)

E a Saori/Athena se mostrou mais forte e determinada na história, até mesmo menos mimada e antipática do que na história original, e isso me conquistou.

(Saori)

Para as meninas que gostam de um romance, o filme tem uma leve pitadinha de doçura. Bom, se eu fosse falar de todos os personagens, esta crítica iria ficar enorme, mas irei dar um destaque especial para um cavaleiro de ouro. Ou melhor: Uma AMAZONA de ouro. Como assim? É isso mesmo, produção? Sim! Destaque para a Amazona de Ouro Miro, que apareceu pouco, mas fez bonito. E arrancou muitos suspiros, gritos e assobios dos marmanjos e palmas minhas. Ela ficou irônica, sarcástica e levemente sanguinária. Já disse que ela ficou linda? Pois é, acredito que tenha sido o detalhe mais belo do filme.

(Milo de Escorpião)
  Na questão enredo, voltamos a um ponto no qual quero deixar bem claro: Desde os primeiros trailers, sempre foi anunciado que o filme seria apenas BASEADO na Saga das doze casas. É óbvio que não tem como fazer um filme fiel às doze com apenas 93min de duração. Além de não fazer sentido. O que foi feito: Pegaram a essência das 12 casas e dos personagens e criaram uma nova história, com base na original. Claro que muita coisa foi cortada e as cenas são todas muito rápidas. Alguns personagens tiveram sua participação reduzida. Um ponto negativo foi uma espécie de erro de continuidade com o Hyoga, é mais uma falta de explicação de como ele saiu de um lugar e foi parar em outro, do que erro de continuação mesmo.

Agora, falando da dublagem: Como sempre, a Dubrasil conseguiu dar o seu máximo. Eu não consigo me imaginar assistindo esse filme em outra língua, que não seja o português! A cada personagem que aparecia, e a cada primeira palavra, a sala enchia-se de palmas e gritos e meu coração pulava. Acredito que não teria tanta vida se outro estúdio tivesse trabalhado nesse filme! A substituição do Valter Santos (Que faleceu no fim de 2013) pelo Mauro Castro ficou ótima, ele fez um belo trabalho. E a Silvia Goiabeira fazendo a Milo também ficou magnífico.
(Francisco Bretas, Hermes Baroli, Elcio Sodré, Ulisses Bezerra e Leonardo Camilo)
Hyoga, Seiya, Shiryu, Shun e Ikki

Eu, sendo fã de Saint Seiya desde os meus 7/8 anos, achei o filme um máximo e, assim que puder, irei assisti-lo novamente. Quem não foi ainda, eu MEGA recomendo. Não vai haver arrependimentos.
Enfim, essa é a minha opinião sobre o filme, espero que tenha instigado vocês a assistirem!

"E que nossos cosmos se elevem ao MÁXIMO!"

2 comentários:

  1. hum 7 ou 8 anos então vc pegou cdz na epoca da cartoon ou band. Já que pelas minhas contas em 2003 que vc tinha oito anos,né?

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    1. Peguei na época da Band, pq eu não tinha tv paga xD. E é isso mesmo, eu tinha 8 anos em 2003 ^^.

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